Não tenho dúvida de que muitos, ou todos nós, temos dificuldade em falar sobre amor..o que é amor, afinal?...não sei ao certo se fazemos a pergunta sempre a fim de conseguir uma única e verdadeira resposta ao longo de uma vida, ou se as novas e sempre diferentes formas como essa pergunta nos aparecem na vida é que realmente move a gente o tempo todo...tenho as minhas dúvidas.
Uma das minhas últimas formas de perguntar pra mim mesma o que era amor veio de uma forma dolorosamente bonita, arriscaria dizer coisas de muitas lágrimas.
Acho que você era tão presente na minha vida, que hoje escrever é uma das formas de sentir-me ainda com você aqui ao lado..andando, saboreando sua comida tão silenciosamente a ponto de eu achar que o alimento era o ar, sempre passando sutil nesse andar tão famoso entre todas as literaturas, o andar felino..ficando em silencio em seus cantinhos, sussurrando as suas comunicações incomunicáveis, os miados.
Só a gente que vive com a eles sabem, só os donos de animais sabem...e não tenho dúvida alguma em dizer que ninguém é dono de gato algum...só eles, os que dizem ser donos, compartilham comigo essa sensação de saber amar em uma forma nova de amor felinamente silenciosa.
Hoje eu sei menos sobre a resposta, a pergunta virou a minha constante resposta com a sua ausência..e foi isso que ela me ensinou: a gente ama na vida, no cotidiano, assim como eu amo o que você é, foi e será todos os dias..eu amo uma pergunta-resposta-silêncio.
Um ser gato é uma forma tão longe e diferente do que nós humanos entendemos sobre amor, afeto, carinho e atenção..que me ensinou a mudar a minha resposta pra uma pergunta permanente.
Eu demorei pra chorar a sua morte, como demorei pra entender esse nosso amor.
E acho que nunca vou entender completamente...ainda bem.
Uma das minhas últimas formas de perguntar pra mim mesma o que era amor veio de uma forma dolorosamente bonita, arriscaria dizer coisas de muitas lágrimas.
Acho que você era tão presente na minha vida, que hoje escrever é uma das formas de sentir-me ainda com você aqui ao lado..andando, saboreando sua comida tão silenciosamente a ponto de eu achar que o alimento era o ar, sempre passando sutil nesse andar tão famoso entre todas as literaturas, o andar felino..ficando em silencio em seus cantinhos, sussurrando as suas comunicações incomunicáveis, os miados.
Só a gente que vive com a eles sabem, só os donos de animais sabem...e não tenho dúvida alguma em dizer que ninguém é dono de gato algum...só eles, os que dizem ser donos, compartilham comigo essa sensação de saber amar em uma forma nova de amor felinamente silenciosa.
Hoje eu sei menos sobre a resposta, a pergunta virou a minha constante resposta com a sua ausência..e foi isso que ela me ensinou: a gente ama na vida, no cotidiano, assim como eu amo o que você é, foi e será todos os dias..eu amo uma pergunta-resposta-silêncio.
Um ser gato é uma forma tão longe e diferente do que nós humanos entendemos sobre amor, afeto, carinho e atenção..que me ensinou a mudar a minha resposta pra uma pergunta permanente.
Eu demorei pra chorar a sua morte, como demorei pra entender esse nosso amor.
E acho que nunca vou entender completamente...ainda bem.
Me abstenho de qualquer comentário!
ResponderExcluirIsso, sim, é o amor!!!
Ana...
ResponderExcluirUma frase q ouvi e vi que eh verdade:
"Das dores que sofri não foram por falta de felicidade!"
beijos de quem te ama e sempre vai querer teu bem...
Lua
Qualquer comentário meu não seria digno de seu texto...achei muito bonito, sua sensibilidade pelo jeito não salta só aos olhos e aos sentidos, mas também ao teclado, ao lápis, papel...
ResponderExcluirLindo demais...
=)
Inútil tentar definir o amor que sentíamos por ele... Ele era o próprio amor na linda forma do gato branco de doces olhos cor de mel. Acho que é por isso que hoje sentimos não saudades da presença dele, mas do amor que ele era. Nossa casa ficou um pouco sem amor, ele se foi...
ResponderExcluirAinda sentindo...
ResponderExcluirUau!!! simplesmente Uau!!! "O amor é uma coisa boa", e traz uma confusão de sentimentos...
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